Eu não fui!
Com diz o titulo, não estive presente e não perdi muito! Em jeito de balanço deste Mega-Festival musical, tenho a comentar o seguinte para cada dia do evento pelo que tive oportunidade de seguir pela GRANDE SIC RADICAL:
- dia 26 Maio: inexplicavel para qualquer credibilidade que se pretenda atribuir á escolha do cartaz, incluir D`ZRT. De destacar positivamente apenas Jamiroquai (que já vi ao vivo no Pavilhão Atlântico), já que a cabeça de cartaz Shakira não passou de uma actuação esforçada e profissional;
- dia 27 Maio: mais uma vergonheira para um evento que se pretende de escala mundial, ter uma banda em palco como os Xutos e biqueiradas. The Darkness pareceram-me desenquadrados e foram pouco correspondidos pelo público. Nota (pouco) positiva apenas para o regresso de Axl Rose, sim, porque não foram os Guns que estiveram em palco apenas clones mal-amanhados dos insubstituiveis Slash, Matt Sorum e Duff;
- dia 2 Junho: dia para a 3ª idade. Com um fraquinho Rui Veloso sem saber bem o que fazer num palco daquele tamanho, passando por um Santana preocupado com Bush mas não tanto com a sua música e acabando com um Roger Waters que nada mais tem a mostrar que não autênticas repetições de êxitos intemporais dos Pink Floyd. Até alguns solos foram fielmente reproduzidos de David Gilmour, ficando a pergunta no ar: será que Roger Waters desaprendeu de tocar baixo como o fazia?;
- dia 3 Junho: Orishas muito bom, Kasabian não no RIR são demasiado bons musicalmente para o público presente no recinto, Da Weasel esses sim nunca comprometem o país com o seu hip-hop pouco inovador mas regular e... Red Hot Chili Peppers. Aqui ponto de honra para dizer que foi um dos 2 únicos momentos em que gostaria de ter estado presente. Um Flea sempre impressionante e sobretudo um inspiradissimo Frusciante (parece melhor das suas dependências), deixaram-me a abanar a cabeça no sofá. Pena para um "vidrado" Kiedis, que apenas cantou o que tinha a cantar e não dava para mais tal a "moca" naquela molécula;
- dia 4 Junho: da Anastacia prefiro não comentar, passando já para um fabuloso Sting. Foi este o 2º momento em que desejei poder presenciar ao vivo. Sting surpreendeu-me muito positivamente. Para além das novas caras dos seus grandes sucessos e dos Police, conseguiu criar ainda com um génio extraordinário incriveis ambientes musicais pontuados pela excelência dos seus 2 guitarristas e do seu próprio instrumento de eleição (baixo). Agora a pergunta obrigatória: Porquê não acabar o festival em grande apoteose com Sting e escolherem um decrépito Reininho e uns mais-do-que desmembrados GNR para fechar? Eu que em jovem teenager (inconsciente) tive oportunidade de ver por 2 vezes esta banda ao vivo, ontem foi para esquecer. Talvez porque já não tenha nada a vêr com os GNR que eu conhecia e respeitava.
Por 53 gordos euros por dia, pareceu-me muito insuficiente. Mas, vem aí esta semana outro Festival, este sim que valerá decerto a pena acompanhar in-loco. Por isso, SuperBock SuperRock dia 7 Junho - EU VOU!
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