quarta-feira, dezembro 21, 2005

O PODER do "politiqueiro"

Estou cansado do politiqueiro! É embaraçoso viver e sentir o nosso país na situação de profunda crise em que se encontra e ouvir mais retórica politica! No rescaldo de todos os debates televisivos, e em particular do de ontem, tenho de publicar aqui a minha profunda decepção pela falta de ideias e seu respectivo esclarecimento. Claro que o culpado de tal facto, é exclusivamente Mário Soares. Este politico profissional, sim porque não sabe fazer mais nada na vida, quis ontem manter o debate na trica politica, na proverbial "troca de galhardetes", esquecendo-se que este registo de crispação continua só o prejudica. Ficou claro que Cavaco Silva tem um projecto para Portugal que tentou explanar e que esbarrou sempre no ataque miserável do candidato PS. É curioso verificar que o debate de ideias mais proficuo foi, sem dúvida, o de Cavaco Silva - Francisco Louçã. Debateram-se visões antagónicas da sociedade e consequentemente sugeriram-se soluções diferentes, mas passaram ideias. Ontem, não passou uma única ideia de Mário Soares, o que não admira porque não as tem. Basta ouvi-lo com atenção quando diz que o presidente não passa de um moderador, então Dr. Mário Soares e as presidências abertas do seu 2º mandato? Chama a isso moderação? Penso que por esta altura o PS já percebeu o lamentavel erro que a sua lógica aparelhista produziu. E o chefe do aparelho (Jorge Coelho) percebendo isso e para "lavar a face" veio a público pedir a desistência de toda a esquerda em favor da Soares. Obviamente com o único objectivo de impossibilitar que Soares fique em 3º lugar, e a ainda mais ridicula eventualidade, de Cavaco não ganhar á 1ª volta, Alegre ficar em 2º lugar e o PS ter que fechar os olhos e apoiar Alegre. Já agora, alguém imagina a imagem que passaría do nosso país, se Mário Soares que já cumpriu 2 mandatos vencesse as eleições e cumprisse o 3º? Era o descrédito total! A prova de que precisamos de um geriátrico de 81 anos que já ocupou o cargo (e mal) que o volte a fazer porque não existe mais ninguém capaz para tal. Embaraçoso...