O Rei está em Portugal... todos lhe devem prestar vassalagem!

Hoje o estádio da Luz vai ter a honra e o previlégio de receber o REI actual do futebol Mundial - RONALDINHO! Eu como adepto do futebol estou ansioso por aquilo que prevejo venha a ser mais um grande espectaculo que este prédestinado futebolista nos vai presentear a todos (benfiquistas inclusivé).

Música à Terça XI

Esta semana decidi destacar o simplesmente genial Morrissey. Depois da brilhante carreira com os Smiths em que, com Jonhnny Marr, terá constituido uma das melhores duplas criativas musicais de sempre, enveredou por uma carreira a solo, que nem sempre teve o êxito merecido e a critica justa. Mas, contra tudo e contra todos, abandonado pela editora, nunca esmoreceu e sempre confiou no seu talento. E assim, quando já ninguém esperava, renasce qual Fénix das cinzas e através de uma tournée de espectáculos esgotadissimos no seu burgo (UK), readquire a sua melhor forma. Aqui fica o link para um excerto do recente dvd - Who Put the M in Manchester e serve de video para a faixa There is a Light That Never Goes Out (música do tempo dos Smiths), talvez uma das mais emblemáticas. A letra é simplesmente genial, misturando o efeito desespero social com o romantismo inglês. Resumindo, para mim o homem é um GÉNIO!

http://us.video.aol.com/video.index.adp?mode=1&pmmsid=1323738&referer=http%3A%2F%2Fwww.windowsmedia.com

O Boi está aqui. Um exemplar sem peso nem trapio, enfim... UM CORRUPTO!

O que esta BESTA fez para eu me sentir indignado e revoltado da forma que estou, não consigo traduzir em palavras. Eu que pensava que estas vergonhas escandalosas de 3º mundismo primário, de corrupção passiva clara, de aliciamento através de um jogo de bastidores pérfido e cinico, e com a recompensa de uma noite bem passada com senhoras de honradez duvidosa e cuja nacionalidade o Sr. Juiz poluto pode escolher descricionadamente, estavam definitivamente abolidas do futebol português. Obviamente enganei-me. Mas não estou só. Junta-se a mim nessa ingenuidade, toda a justiça portuguesa que continua com "pezinhos de lã", muito a medo, a empatar, um processo denominado de "Apito Dourado", que incrimina directamente muitos destes comparsas que juntos formam o cacique que ontem permitiu que se assistisse aquilo que todos viram. Fica o pedido já elaborado também por Paulo Bento (Parabéns a ele e aos jogadores, em especial para Moutinho), de que permitam que o Sporting dispute o titulo até ao final em igualdade de circunstâncias, aquela que não se verificou no Dragão.

Música à Terça X

Esta semana e para assinalar a décima semana desta rúbrica (pelo menos para mim), deixo uma das minhas canções favoritas de sempre e certamente que teria de recair dentro do género que talvez mais aprecio - Blues. Desta feita, aqui represento um Cd que não tenho por ser dificil encontrar em lojas, mais fácil na net e de importação dos EUA. Trata-se de BB King com a companhia extraordinária de Bobby Bland. Como é certo e sabido nestes casos, não tenho o Cd palpavelmente mas claro, tenho as músicas. Voltando a tal faixa INCRIVEL chama-se I Love to Live the Life e é um autêntico hino, aqui fica a letra:

My song is a serious matter
It reflects what i feel
If i say i love you, i mean it
`cause in my song
Every line is for real
Every man or woman
Enjoys going home
To a peaceful situation
To give love and receive love
Without any complications
Whether my tune is short or long
Whether my lyrics are weak or strong
I like to live the love
That i sing about in my song
I like to live the love
That i sing about in my song
Music is love
And my love is music
In perfect harmony
So when i sing
I have sung all about
The love of you and me
I never got angry with my guitar
`cause when i strike a chord
It gives me what i wanna hear
So i'm finding out that
We are quite like my song together, my dear
Outside answers
Should always be forbidden
Problems should be solved
And never hidden
I like to live the love
That i sing about in my song
I like to live the love
That i sing about in my song

Estou farto de assistir a violência gratuita disfarçada de jogo de futebol!

É isso mesmo, chega de porrada nos campos de futebol! Ontem estava a terminar o meu fantástico dia do Pai, assistindo com o meu filho a mais uma vitória do nosso SPORTING (oitava seguida na Liga), quando um Sr. que se diz jogador de futebol profissional de seu nome Maciel, decide começar a pontapear o jovem leão João Moutinho de forma avulsa e perfeitamente gratuita. Será mau perder? Será má formação, deficiente carácter deste Sr.? Será uma emotividade extra no calor da luta com um desgaste de 90 minutos de jogo decorridos nas pernas?

O que realmente interessa é que eu enquanto Pai tive que explicar ao meu filho de 4 anos que gosta dos remates, das defesas dos GR, das fintas, enfim do futebol, a razão para aquela atitude do Sr. Maciel. Tentei da melhor maneira que pude e soube, mas para ele terá ficado a imagem violenta daquilo que na realidade aconteceu.

Este post no entanto, resulta de uma indignação que se estende não só ao aspecto pedagógico de valorização do jogo, mas também ao repúdio mais veemente pela proliferação de entradas maldosas que começam a inundar o nosso futebol. Assim, de repente lembro-me de uma entrada de um jogador do Estrela sobre Petit (olha quem?!) logo a abrir o jogo, Quaresma a esburacar com os seus pitons o joelho de Adalto do V. Setúbal, Léo sobre Benny McCarthy no inicio do jogo na Luz, etc. O pior de todo este filme (de terror) é que os árbitros em questão em nenhum destes exemplos sequer se dignaram a admoestar os jogadores agrassores com um (benevolente) cartão amarelo. E assim, o futebol cada vez terá menos adeptos ou caminhará pelo menos para ser um espéctaculo menos familiar (como era quando era criança e aos 3 anos comecei a ir ao velhinho José Alvalade). Por favor, façam alguma coisa para evitar isto.

Música à Terça IX

Esta semana fica uma das minhas maiores companhias musicais. Ouvi isto vezes e vezes sem conta. Uma das minhas músicas favoritas de sempre é Party Girl. Certamente este trabalho ao vivo terá marcado uma geração da qual eu orgulhosamente faço parte. Como tal resta-me realçar as referências pacifistas que na altura saltavam á vista de Bono e dos próprios U2.

Musicalmente não eram nada de especial, ainda não são, mas o que significaram é imutavel. Hoje, já é mais um veiculo para dar notoriedade e dinheiro, a música continua no nivel mediano, mas a mensagem e a vontade demonstrada por Bono em fazê-la passar, essas estão cada vez mais imponentes.

Música à Terça VIII

Um dos primeiros Cds que adquiri e logo esta obra-prima em dose dupla. David Gilmour está em grande forma na tentativa, mais ou menos conseguida (as opiniões dividem-se), de substituir como vocalista principal o grande Roger Waters. A bass-line no entanto fica marcadamente a perder em todas as faixas a partir do momento da ruptura, e mesmo assim temos uma sinfonia-rock a roçar a perfeição. Os registos ao vivo fazem toda a justiça a uma das melhores bandas de sempre, e é sempre um tipo de música a que volto ciclicamente para me purgar de qualquer riff comercialoide que me tenha invadido a molécula. Penso ainda que fez parte integrante e essencial mesmo do meu crescimento enquanto consciência critica musical, porque ajudou-me a marcar definitivamente padrões de qualidade e referência para muita outra música que decido ouvir ou não. O meu destaque neste trabalho vai todo para a 1ª faixa e a sua intro a marcar um ambiente perfeito para Shine On You Crazy Diamond. Já agora a minha música favorita dos Pink Floyd é Not Now John do albúm The Final Cut ainda com a formação original (Roger Waters incluido).

Palmilha Dentada - Recomendo fortemente

Na noite de sábado fui presenteado com uma "barrigada" de riso, ao assistir a uma excelente apresentação teatral de comédia. Trata-se dos aqui representados, Ivo e Rodrigo que constituem o Teatro da Palmilha Dentada na sua peça original "O menos mau das noites nocturnas de um par de dois".

De algum tempo a esta parte tenho vindo a formar uma opinião bem positiva da comédia em Portugal. Por um lado com o aparecimento do stand-up em português (o verdadeiro, nada de Fernando Rochas) com nomes como Nilton, Aldo Lima, Marco Horácio, Bruno Nogueira passando por uma nova corrente também importada (copiada mesmo por vezes) do país da rosa - o humor non-sense, celebrizado pelos fabulosos Monthy Python, em Portugal tomou forma com os Gato Fedorento. A tudo isto surge agora uma alternativa própria e sobretudo original. A palmilha dentada vive de alguns pressupostos que a já existência main-streamer (nomeadamente através da publicidade) do non-sense facilitam a assimilação, mas acrescenta-lhe novas notas de comédia com um talento indiscutivel e um excepcional tempo de comédia. E para concluir em beleza o espéctaculo nada como uma impressionante caricaturização do tipico patrão português que se julga moderno e preparado com todas as novas ideologias de gestão - muito bom!

Assim, recomendo fortemente esta peça em cena no Teatro Mundial - Sala 2, de quarta a sábado às 21:46h.

P.S.: a minha consciência critica manda que aponte o único pormenor negativo do espéctaculo: um sketch demasiadamente prolongado de humor fisico muito colado a Mr. Bean, em que Rodrigo tem imensas dificuldades em trocar de roupa em palco. No entanto, até aqui o público reagiu com sonoras gargalhadas. A certa altura, o pessoal já está por tudo. :))))