Música à Terça III

Esta semana destaco um dos meus músicos favoritos - Paco De Lucia. Neste trabalho, executa com o virtuosismo habitual peças da sua autoria, de um flamenco muito enriquecido através de uma incursão sublime pelo jazz. Neste album trabalharam com Paco: Chick Korea no piano e Manolo Sanlucar na guitarra, isto é grande figura do jazz conjugada com uma grande figura do flamenco mais purista e old-school.

Muito importante também a escolha do titulo Zyriab, que é nada menos que o Sr. da foto abaixo e do post anterior. Zyriab nasceu em Bagdad na altura Pérsia, actualmente Iraque, e veio para Córdoba para músico da corte do então Sheik árabe que controlova esse território. Foi responsavel pelo libertar da musica de parametros métricos e ritmicos rigidos que a espartilhavam e simultaneamente trouxe inovações ao nivel culinário, moda e etiqueta para a corte da altura.

Mais uma pista...

O Sr. da foto abaixo foi o responsavel pela introdução da pasta de dentes na Europa. Relembro que está relacionado com o post de amanhã de Música à Terça.

P.S.: Ah, e não é o Liedson! SPORTING!SPORTING!SPORTING!

Quem será este da foto?

Apenas posso dizer que está relacionado com o próximo post da rúbrica de sucesso Música à Terça. Comentem com os vossos palpites, sempre têm mais hipóteses de acertar que no Euromilhões!

Música à Terça II

Esta semana escolhi este albúm pelo facto de, não só ser excelente, mas sobretudo, por conter uma das minhas músicas favoritas de sempre: Sweet Thing. Mike Scott e os seus Waterboys desfilam temas plenos de virtuosidade musical combinada com o misticismo celta e música mais folk irlandesa. Grandes temas também presentes de destacar: Fisherman´s Blues, World Party, And a Bang on the Ear e When will we be Married?

Nota: Sweet Thing é da autoria de Van Morrison (génio do país dos trevos e Guinness).

Kobe, o Novo Deus do Basquetebol

Aqui ficam os números do último jogo deste enorme jogador na vitória da sua equipa por 122-104 sobre os Toronto Raptors:

81 pontos marcados

28/46 total lançamentos campo

7/13 triplos

18/20 lances livres

Este feito fica em 2º lugar na história do jogo, atrás dos 100 pontos de Wilt Chamberlain em 1962 e dos mais recentes 69 pontos de Michael Jordan.

CAVACO! CAVACO! CAVACO!

É com grande felicidade, mas sobretudo esperança que sinto a vitória inequivoca do Prof. Anibal Cavaco Silva nestas eleições presidenciais. Felicidade pela mais elementar justiça de colocar na Presidência o melhor e mais bem preparado de todos os candidatos para ocupar o cargo. Esperança, pelo encerramento deste (demasiado) longo ciclo eleitoral que o país atravessou, e a necessidade, diria obrigatoriedade, de toda a população se concentrar agora em trabalhar e tentar produzir riqueza, com o impulso moral de ver uma figura associada a um período de crescimento económico em Belém.

Uma palavra para a clarissima derrota dos "politiqueiros da nossa praça" (ver post anterior sobre o Poder do Politiqueiro), aqui incluo Mário Soares, José Socrates, todo o aparelho socialista e "last but not least" Francisco Louçã. Soares porque revelou em suma que não tinha condições objectivas de mobilização (nem do próprio partido) social para se recandidatar. José Sócrates porque alimentou uma opção errada, que passou publicamente como uma aposta pessoal sua com alguma teimosia, face á mais que clara vontade de Manuel Alegre em candidatar-se. O aparelho socialista porque desertou Soares assim que começou a sentir a vontade popular de eleger á 1ª volta Cavaco, baixando os braços duma forma que só pode ser entendida como uma antecipação da derrota que viria a acontecer. Por último, Louçã (ou citando José de Pina "LouGANT") que sofre a sua mais pesada derrota até á data. Perde 1% de eleitorado o que para quem tem aprox. 5%, é assinalável. Mais, está longe de conseguir morder os calcanhares de Jerónimo Sousa (mais um grande resultado, a sua sinceridade e generosidade passam para o eleitorado comunista), o que assumido ou não, sempre foi um objectivo do BE. Talvez tenha chegado a altura de Francisco Louçã repensar o seu discurso marcado pela critica ao Governo (todos fazemos, não precisamos do esperto) e pontuado pelo mais absoluto populismo. Como ficou provado pela queda de Paulo Portas, o populismo até pode obter alguns dividendos eleitorais, mas só até as pessoas se aperceberem da verdadeira realidade e subtância subjacente a estes politicos de trazer-por-casa.

Quando não se aguenta mais,...

Isto não é piada para ninguém que eu conheço que em casos de riso, ou ataques de tosse, começa a dançar a conga com as mãos entre as pernas para evitar desfecho semelhante. LOLOL

Crawford: o PODER da Imagem

Para quem não conhece este Sr., chama-se Joe Crawford e é árbitro da NBA. Nunca a vontade de aparecer, de ser a vedeta principal do espectáculo, de mostrar um rigor e uma austeridade das regras do jogo de basquetebol esteve tão presente como neste juiz.

É sabido o conflito aberto que tinha com Dennis Rodman, e podemos dizer que, com Dennis Rodman não seria dificil ter um conflito, mas a sua última investida que tive oportuniadde de testemunhar foi num jogo recente entre os LA Lakers e os Miami Heat. Sem qualquer apelo nem agravo marcou 2 faltas técnicas e consequente expulsão a um jogador dos Lakers (Brian Cook), sem qualquer razão aparente. Aliás só a exuberância dos maneirismos de Crawford fez perceber que a justificação para tais decisões foi o desejo de aparecer, de destaque. O mesmo que teve quando se viu implicado num escândalo por fuga ao fisco.

Serve para fazer perceber que maus árbitros existem em todos os desportos e em todos os países, não temos o exclusivo em Portugal na nossa Liga Bet-and-Win.

Música à Terça I

Album gravado ao vivo no relvado da prisão de San Quentin perante uma plateia de reclusos e guardas prisionais que por momentos partilharam as mesmas emoções de uma experiência única. Um alinhamento do melhor que BB tinha para oferecer, do qual destaco o encore "Rock Me Baby" cantado por todos, finalizando o concerto com a garantia de boa disposição e alegria.

Este CD é uma verdadeira pérola que guardo com carinho na minha colecção e que decidi por isso partilhar, como 1ª escolha desta brilhante iniciativa.

I Have Forgiven Jesus

I was a good kid
I wouldn’t do you no harm
I was a nice kid
with a nice paper-round
Forgive me any pain
I may have brung to ye
With God’s help I know
I’ll always be near to ye
But Jesus hurt me
When He deserted me / but
I have forgiven Jesus
for all the desire
He placed in me
when there’s nothing I can do with this desire
I was a good kid
through hail and snow / I’d go
just to moon ye
I carried my heart in my hand
- do you understand?
- do you understand?
but Jesus hurt me
when He deserted me / but
I have forgiven Jesus
for all of the love / he placed in me
when there’s no one I can turn to with this love
Monday - humiliation / Tuesday - suffocation
Wednesday - condescension / Thursday - is pathetic
by Friday - Life has killed me
by Friday - Life has killed me
oh pretty one
oh pretty one
why did you give me /so much desire?
when there is nowhere I can go
to offload this desire?
and why did you give me so much love
in a loveless world?
when there is no one I can turn to
to unlock all this love
and why did you stick me in
self-deprecating bones and skin
Jesus - do you hate me?
why did you stick me in
self-deprecating bones and skin
do you hate me?
do you hate me?
do you hate me?
do you hate me?
do you hate me?

MORRISSEY

O PODER do gracioso envelhecimento - Vintage

No inicio de mais um ano não consigo deixar de pensar que em breve estarei um ano mais velho. Depois de virar a barreira mitica dos 30, a forma como estarei a cada novo aniversário, já começa a preocupar-me. Não no sentido hipocondriaco de saber que nova doença me terá sido diagnosticada, mas no sentido do modelo de envelhecimento que estou a preconizar. O melhor exemplo que conheço de um amadurecimento gracioso e tranquilo é Paco de Lucia. Não é inocente esta minha escolha porque devo reconhecer a minha admiração pelo seu génio criativo e interpretativo. Mas o que me leva a colocá-lo aqui é o seu ilimitado dom de continuamente ser capaz de fazer uma "recriação tranquila" da sua música e do próprio flamenco. Demonstrando assim que a cada ano que passa, todos podemos reinventar a nossa arte e quem sabe reinvertarmo-nos.
UM GRANDE ANO DE 2006 PARA TODOS!